Monday, March 21, 2011

As Coisas Que Mais Importam

This is my talk that I gave in our Portuguese speaking ward on Sunday, March 20. I wrote the talk in Portuguese and my husband translated it for me. Apparently I did a pretty good job reading Portuguese. I hope they enjoyed the talk as much as they enjoyed my Portuguese! (You should be able to translate this talk if you have a Google translator add-in for your browser – it won’t be perfect, but it will be close)

Sou grata pela oportunidade de dar um discurso hoje, e especialmente pela oportunidade de praticar o portugués. O irmão Niscimento me disse que eu teria um tradutor, mas já que eu posso ler portugués melhor do que falar (e eu pensei que me sentiria estranha com um tradutor) decidí pedir a Russ que me ajudasse a escrever o meu discurso em portugués, e depois eu iria ler para vocês. Me perdoem se por acaso eu pronunciar algumas coisas com um sotaque europeu – aí a culpa é do meu marido porque serviu em Portugal, e não no Brasil.

O bispo me pediu que falasse a respeito do discurso do Presidente Uchtdorf da Conferência Geral em Outubro, As Coisas Que mais Importam. Eu já escutei este discurso muitas vezes (em inglês) e eu já o tenho lido algumas vezes. A meu ver, a leitura dos discursos da Conferência é diferente de escutá-los. Eu aprendo coisas novas ao ler os discursos, que não tinha aprendido ao escutá-los.

Neste discurso, o Presidente Uchtdorf nos relembra que devemos ir mais devagar e nos focalizar nas coisas que importam mais na nossa vida. Hoje em dia, as nossas vidas estão aterefadas e a vida corre numa velocidade bem acelerada. Somos constantemente bombardeados com informação e experiências. Temos a escola, trabalho, esporte, música, dança, afazeres, a lista continúa. Muitas dessas coisas, em sí, são boas e retas. Mas o Presidente Uchtdorf nos dá esta admoestação: “Por complicarmos desnecessariamente a vida, geralmente sentimos mais frustração, temos menos alegria e não achamos muito sentido na vida.”

Em Helemã capítulo cinco, versículo trinta, lemos: “E aconteceu que quando ouviram essa voz, notaram que não era uma voz de trovão nem uma voz de ruído tumultuoso, mas eis que era uma voz mansa, de perfeita suavidade, semelhante a um sussurro que penetrava até o âmago da alma.”

O Senhor fala com uma voz mansa e delicada. Por acaso já alguma vez estiveram num lugar cheio de barulho e ouviram alguma coisa que atraíu a sua atenção, mas que era um som mais delicado do que o barulho ao seu redor? Talvez aparecesse como alguém a chorar, o qualquer outro som delicado. Você provavelmente tentou estar o mais quieto possível e o mais silencioso possível para poder ouvir o som de novo. Talvez até pedisse aos que se achavam com você que estivessem silenciosos. Ou talvez até você lhes perguntasse se eles ouviram o som. Escutar a voz mansa e delicada quando enchemos as nossas vidas com reuniões, atividades, e projetos pode ser como ouvir o choro de um bebé numa sala cheia de gente e barulho. Mas com qué freqüência será que desmarcamos reuniões, interrompemos atividades, ou adiamos projetos para que possamos ouvir aquela voz mansa e delicada? Muitas vezes, nós não nos paramos para poder ouvir a voz mansa e delicada.

O Presidente Uchtdorf nós encourajou a focalizar nas coisas que mais importam. Ele citou o Elder Oaks, que disse: “Temos de renunciar a algumas coisas boas em prol de outras muito boas ou excelentes, pois elas desenvolvem a fé no Senhor Jesus Cristo e fortalecem a família.” Em vez de fazer demasiadas boas coisas, devemos estar fazendo algumas das coisas melhores. Precisamos ser particular em como passamos nosso tempo. E temos que nos certificar de que estejamos passando tempo fazendo as coisas mais importantes.

Eu concordo com o Presidente Uchtdorf ao dizer que “a maioria de nós compreende intuitivamente quão importantes são os fundamentos. Mas simplesmente nos distraímos, às vezes, com inúmeras coisas que nos parecem mais emocionantes.” Eu entendo quão importantes são as coisas básicas, porém muitas vezes eu fico destraida por toda a informação e esperiência que este mundo me oferece.

O Presidente Uchtdorf nos ensina que as coisas que mais importam são “quatro relacionamentos fundamentais: com nosso Deus, com nossa família, com nosso próximo e com cada um de nós mesmos.”

O nosso relacionamento com o nosso Pai Celestial é o mais importante, porque nós somos os seus filhos espirituais. “Melhoramos nosso relacianamento com o Pai Celestial ao aprender a respeito Dele, ter comunhão com Ele, arrepender-nos de nossos pecados e seguir ativamente Jesus Cristo.” Nós precisamos passar um tempo quieto cada dia com o nosso Pai Celestial orando, estudando, e escutando essa voz mansa e delicada. Para mim, este tempo vem cedo nas manhãs antes de se acordarem os meus filhos. Já acordou os meus dois pequeninhos, o meu lar já não está nada quieto. Há estómagos para encher, caras e mãos para limpar, desordens para arrumar, fraldas para mudar, e jogos para jogar. Se eu não tiver tempo pessoal a só com o Pai Celestial antes de se acordarem os meus filhos, eu já não vou ter esse tempo de sossego.

Eu tento ensinar os meus filhos a passar tempo com o Pai Celestial ao orar com eles, ler as escrituras com eles, e cantar as canções da primária com eles. Este tempo com o meu Pai Celestial junto com os meus filhos também ajuda a fortalecer o meu relacionamento com o meu Pai Celestial. Também me ajuda com o próxfimo relacionamento importante do qual falou o Presidente Uchtdorf – o relacionamento com as nossas famílias. O Presidente Uchtdorf disse, “No relacionamento familiar, o amor se soletra assim: t-e-m-p-o, tempo.” Nós temos que passar tempo com as nossas familias para lhes mostrar que as amamos e que nos preocupamos com eles. Muitas vezes eu não inclúo os meus filhos ao fazer as tarefas de casa, o que tira do tempo que eu poderia estar passando com eles. Eu lhes dou algúns brinquedos para brincar, ou filmes para ver, ou jogos para jogar enquanto eu faço a louça, lavo a ropa, e arrumo a casa. Em vez disso, eu devo usar o tempo de afazeres para ensinar os meus filhos a trabalhar, e assím poder passar mais tempo com eles.

Também precisamos cultivar o nosso relacionamento com os nossos próximos ao ter “sensibilidade para com as necesidades das pessoas, servindo-as e doando-lhes de nosso tempo e talentos.”

O último relacionamento do qual o Presidente Uchtdorf fala é o relacionamento com nós mesmos. Nós precisamos passar um pouco de tempo sozinhos para melhor conhecer a nós mesmos. Isto pode parecer estranho, mas precisamos aprender a amar nós mesmos e visualizar a nós mesmos como nos vê o nosso Pai Celestial – como os seus filhos e filhas amados.

Eu sei que é importante que vamos mais devagar para fazer decisões sobre a maneira na qual passaremos o nosso tempo. É tão importante passar tempo nos relacionamentos que importam – com Deus, com as nossas famílias, com os nossos próximos, e com nós mesmos. Eu sei que a medida que colocamos as nossas vidas mais em alinhamento com o evangelho de Jesus Cristo e focalizamos nestes relacionamentos, sentiremos que as nossas vidas são mais significantes, e seremos mais capazes de sentir e ouvir os sussurros da voz mansa e delicada. No nome de Jesus Cristo, amen.

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